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Catálogo da fauna do Brasil deverá ser lançado em 2017

Após a conclusão, o material servirá de base científica para a definição de políticas sobre o uso da biodiversidade


publicado:
26/01/2016 17h47


última modificação:
26/01/2016 17h47

Catálogo Taxonômico da Fauna Brasileira (CTFB), que disponibiliza uma lista com mais de 116 mil espécies encontradas no Brasil (o equivalente a 9% da fauna mundial) tem previsão de ser concluído até 2017, após a inclusão de novos dados sobre cada espécie. 

Ao longo de 2016 e 2017, o catálogo deve receber a adição de dados sobre sinonímias, distribuição, hábito de vida, ocorrência por bioma, unidades políticas e ambiente de cada espécie. Após a conclusão, o material servirá de base científica para a definição de políticas sobre o uso da biodiversidade.

documento foi construído por uma equipe de 500 pesquisadores brasileiros e estrangeiros. “Desde o começo efetivo do projeto, há três anos, a equipe do CTFB trabalhou de maneira integrada para cumprir a meta número um, a de gerar a primeira lista qualificada de espécies válidas encontradas no território nacional”, explicou o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) José Albertino Rafael, responsável pelo grupo dos invertebrados hexapoda no catálogo.

Segundo o pesquisador, até hoje, 116.118 espécies válidas de animais estão na lista, a maioria de artrópodes, com mais de 94 mil espécies, ou seja, cerca de 85% da fauna brasileira. Albertino destaca o grupo dos insetos, o mais diversificado, com 84,5 mil espécies listadas para o Brasil. Já o grupo das minhocas, os Annelida, possui 1,6 mil espécies, e o grupo dos caramujos, Mollusca, tem 3,1 mil espécies.

São ainda três mil espécies de aves, 4,4 mil de peixes ósseos e anfíbios, e mais de mil espécies do grupo de sapos, gias e pererecas. 

Além do Inpa, a pesquisa também contou com o apoio da Sociedade Brasileira de Zoologia, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ).

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação