publicado:
21/01/2016 19h04
última modificação:
22/01/2016 15h09
Goiás ganhará duas novas universidades federais, uma em Jataí e outra em Catalão. Localizadas, respectivamente, nas regiões sudoeste e sudeste do Estado, as cidades já contavam com campi da Universidade Federal de Goiás (UFG). O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, tratou da criação das instituições, na última quarta-feira (20) , com o reitor da UFG, Orlando Afonso Vale do Amaral.
O ministro recebeu também o governador de Goiás, Marconi Perillo, para discutir a implantação. Segundo Mercadante, o Ministério da Educação já estudava o assunto há algum tempo e viu que era possível desmembrar a UFG e criar as duas novas instituições de Ensino Superior. “No entanto, isso ainda depende de uma decisão do Congresso Nacional. O MEC teria de encaminhar o projeto de lei e ainda temos um ajuste a fazer”, explica o ministro.
Lembrando os custos e a dificuldade de uma única instituição dar conta de todo um Estado, Mercadante ressaltou a importância da chegada de mais duas universidades a Goiás. “Quanto mais próximo você está do local, melhor é para cuidar da universidade. E para o ganho na ciência, na tecnologia, na formação profissional, na pesquisa, no desenvolvimento regional. Porque isso traz impulso na parceria com as empresas, na atração de investimentos, na formação de recursos humanos. Então eu acho que é um projeto que vai ajudar muito o desenvolvimento do Estado de Goiás”, frisa o ministro.
Cursos
Os campi da UFG, criados na década de 1980, já contam com estrutura física ampla, mais de 20 cursos de graduação, dez cursos de pós-graduação, vários mestrados e um doutorado cada. Uma densidade que, segundo Mercadante, justifica a mudança de status e o ganho de autonomia das universidades.
Segundo o reitor Orlando Afonso Vale do Amaral, os dois campi oferecem cursos que atendem à vocação de cada região. “Por exemplo, na região de Catalão há um polo muito forte de mineração, então lá nós temos cursos de Engenharia de Produção, Engenharia de Minas. Jataí tem uma vocação muito forte na área de pecuária e da agricultura e lá tem uma ênfase muito forte na agronomia, veterinária”, cita.
Agora, com o cenário futuro de novas universidades, esse leque de ensino deve crescer e incluir cursos das áreas de Ciências Humanas e da Saúde. “A tendência, com a autonomia desses campi e transformação em universidades, é a ampliação da oferta de cursos em todas as áreas de conhecimento”, acredita.
Com o tempo de tramitação do projeto de lei no Congresso Nacional, a expectativa é de que as novas unidades sejam implementadas até 2017.
Fonte: Portal Brasil, com informações do MEC