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Conheça o ciclo de vida do Aedes aegypti e saiba como evitar a proliferação do mosquito

Mitos e Verdades sobre o Aedes aegyptiBastam apenas 10 dias para que uma fêmea do mosquito Aedes aegypti nasça, desenvolva-se e se torne capaz de transmitir os vírus que causam a dengue, a febre chikungunya e a microcefalia.

Seu tempo médio de vida também é breve, de apenas 45 dias, mas é nesse curto espaço de tempo que um único mosquito pode infectar até 300 pessoas.  

Esse ciclo de vida ágil reforça a necessidade das iniciativas de prevenção que são tomadas pelo Ministério da Saúde para evitar a água parada e combater a proliferação do mosquito. As ações focam principalmente na extinção dos criadouros com água parada e limpa, como caixas d’água, garrafas e vasos de plantas, que é onde o mosquito deposita os ovos.  

Eles ficam na parede desses recipientes até serem completamente cobertos pela água. Poucos dias depois disso ocorrer, nascem as larvas, que vivem na água e viram pupas em cinco dias. As pupas continuam na água por no máximo cinco dias e, em seguida, viram mosquitos. No estágio adulto, as fêmeas do mosquito picam pessoas e animais. Elas precisam de sangue para gerar os ovos. 

Uma vez alimentadas, elas procuram locais com água para depositar os ovos, e os ciclos se repetem.

Combate e proteção

O mosquito da dengue vive em ambientes domésticos e residenciais. Justamente por isso, é dentro de casa que começa o combate e a proteção contra o inseto que transmite, também, o zika vírus (que causa microcefalia em bebês), a febre chikungunya e a febre amarela.

Além dos cuidados simples necessários para não deixar água parada e impedir que o Aedes aegypti se reproduza, há também algumas maneiras de se prevenir contra as picadas do mosquito, como a utilização de telas em janelas e portas e mosquiteiro.

Para impedir que o Aedes aegypti se reproduza, bastam cuidados simples, mas que fazem toda a diferença. Então, é importante não se descuidar e não deixar água parada. Confira, pratique e espalhe para a vizinhança as dicas para manter sua casa livre do mosquito e das doenças que ele transmite:

Mantenha caixas d’água, tonéis, barris e outros reservatórios de água fechados

Lembre-se: o criadouro do mosquito é a água parada. É lá que ele coloca seus ovos e se multiplica. Com esses cuidados, o acesso do Aedes aegypti a reservas de água fica muito mais difícil. Faça o mesmo com vasos sanitários que não são usados ou são usados com pouca frequência.

Lave os reservatórios de água semanalmente

Os ovos do mosquito podem viver mais de um ano no ambiente seco, então, é essencial lavar reservatórios de água com água, bucha e sabão. Ao acabar a água do reservatório, é necessário fazer uma nova lavagem nos recipientes e guardá-los de cabeça para baixo. Faça o mesmo com vasinhos de planta, sobretudo as aquáticas.

Coloque areia em vasos de planta ou cacos de vidro

Boa parte dos criadouros estão em pratos de vasos de plantas que acumulam água. Além de garrafas e cacos de vidro colocados no alto dos muros para segurança.

Não deixe água acumulada na laje ou nas calhas

Remova folhas, galhos e outras sujeiras que podem impedir a água de escorrer por completo, ficando acumulada nesses locais.

Cuidado com a água de piscinas e de fontes

A limpeza e manutenção devem ser feitas com os produtos adequados. Lonas utilizadas para cobrir a piscina, materiais de construção ou outros objetos devem estar bem esticados para evitar acúmulo de água.

Eletrodomésticos também podem acumular água

Fique atento às bandejas da geladeira ou do ar condicionado. Elas também devem ser bem limpas com sabão e bucha. Reserve um tempo para cuidar dos ralos: quando não forem do tipo que abre e fecha, coloque uma tela para impedir o acesso do mosquito à água acumulada embaixo.

Armazene e descarte o lixo de forma apropriada

Mantenha garrafas de cabeça para baixo, para que a água não entre e fique acumulada. Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha tanto os sacos quanto as lixeiras bem fechados e longe do alcance de animais. Também é indispensável armazenar pneus em locais cobertos.

Fonte: Governo do Brasil, com informações da Fiocruz, ANS e Ministério da Saúde