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Eclipse solar pode ser visto nas regiões Norte e Nordeste

A Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) está transmitindo ao vivo o fenômeno


por Portal Brasil


publicado:
21/08/2017 15h54


última modificação:
21/08/2017 15h54

O eclipse solar que acontece nesta segunda-feira (21) poderá ser visto nas regiões Norte e Nordeste até as 18h04, horário de Brasília. No extremo norte do País, a previsão é que a escuridão chegue a 50%.

A Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) transmite ao vivo o fenômeno, em que as órbitas do sol e da lua se cruzam e o satélite passa entre o sol e a Terra. Quando a lua cobre o sol, bloqueia os raios solares e faz uma sombra na Terra.

Desta vez, a faixa de totalidade do fenômeno, ou seja, a faixa de terra que ficará na penumbra, cruza os Estados Unidos. Serão 2 minutos e 40 segundos de completa escuridão para quem estiver entre Salem, no Oregon, e a cidade de Charleston, na Carolina do Sul.

Observadores que estiverem fora dessa região, a 3 mil quilômetros acima ou abaixo dessa faixa, poderão observar um eclipse solar parcial, em que a lua cobre parte do disco do Sol. 

A astrônoma Josina Nascimento, pesquisadora do Observatório Nacional, responsável pelos cálculos e edição do anuário da instituição que traz as fases da lua e previsão de eventos astronômicos, explicou que apesar do senso comum dizer que são raros, os eclipses são um evento comum. Segundo ela, o fato de a faixa de totalidade dos eclipses ser muito estreita, com cerca de 270 quilômetros, causa essa falsa impressão.

“A cada período entre 18 e 22 meses, temos um eclipse solar, seja ele total, parcial ou anular. Quando é total, que é o mais raro, têm-se essa pequena faixa de totalidade, portanto muitas partes do mundo passam muitas décadas sem ver um eclipse total. Não é um fenômeno raro na Terra, mas sim em cada local onde as pessoas estão”, esclareceu.

Ela informou que o próximo eclipse total que terá faixa de observação no Brasil está previsto para 2041. “No dia 2 de julho de 2019, vai ser no sul da América do Sul, e a expectativa é que muitas pessoas se desloquem para a faixa de observação. É interessante porque você tem turismo, tem eventos culturais e científicos”, disse a pesquisadora.

Fonte: Agência Brasil