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Produções brasileiras ocuparam 83% da programação da TV aberta em 2016

Segundo pesquisa, programas de entretenimento dominaram o conteúdo com quase metade da grade


publicado:
23/08/2017 17h23


última modificação:
23/08/2017 17h23

A participação de conteúdo brasileiro chegou a 83,2% na grade das emissoras de televisão do País em 2016. O balanço é do Informe de Mercado de TV Aberta, divulgado nesta semana pela Ancine.

O índice foi bem próximo ao registrado em 2015 (83,3%). Houve pequeno aumento de participação estrangeira, 14,2% para 15,2%, no período.

O levantamento, realizado pela Superintendência de Análise de Mercado, é feito a partir do monitoramento da programação das redes de televisão: Band, CNT, Globo, Record, RedeTV!, SBT, TV Brasil, TV Cultura e TV Gazeta.

Categorias

Por categoria, as produções de entretenimento dominaram o conteúdo na TV aberta, com quase metade da grade (48,6%). A categoria Outros vem na sequência, com 21,6%, seguido de Informação, com 21%. Publicidade respondeu por 6,2%, enquanto Educação teve apenas 2,7% de presença na grade das emissoras.

Quase metade da programação é ocupada por três gêneros. O Religioso mais uma vez aparece como líder de participação na programação dos canais abertos, com 21,2%, integrante da categoria Outros. Mas o maior crescimento foi do Telejornal, integrante da categoria Informação, com 15,1% – aumento de 0,5% de participação. Em terceiro lugar, vem Série, com 11,9%.

Longas-metragens e séries

O monitoramento também revela aumento de participação de filmes brasileiros na grade das emissoras. Das 1.839 veiculações de longas-metragens nos canais pesquisados, 22,2% foram de produções nacionais, contra 77,8% de conteúdo estrangeiro. Em 2015, a participação brasileira foi de 18,4%, contra 81,6% de filmes internacionais.

Já as séries mantiveram a tendência de crescimento. Em 2016, ocuparam 11,9% do tempo de programação nas emissoras. Em 2015, o índice foi de 11,6%, e em 2014, de 9,5%. As produções do tipo Documentário foram as mais veiculadas, com 41,8%, seguidas das séries de Ficção (20,6%) e Jornalística (19,2%).

Fonte: Portal Brasil, com informações da Ancine