Portal Brasil

Embrapa terá unidade dedicada a alimentos funcionais, aromas e sabores

A nova estrutura ficará em Maceió, disse ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu


por Portal Brasil


publicado:
01/02/2016 10h53


última modificação:
01/02/2016 10h56

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, anunciou a criação de uma nova unidade dentro da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A estrutura será voltada ao estudo de alimentos funcionais, aromas e sabores do Brasil, com sede em Maceió (AL).

Alimentos funcionais são enriquecidos com aditivos, como vitaminas, fibras e minerais dietéticos, que contribuem para a manutenção da saúde e a redução de risco de doenças. Esses produtos já são pesquisados pela Embrapa. Agora, entretanto, eles receberão atenção especial, como explicou Abreu, durante entrevista coletiva à imprensa, na sexta-feira (29).

Maurício Lopes, presidente da Embrapa, disse que populações de diferentes partes do mundo estão atentas à prevenção de doenças e à qualidade dos alimentos. Cada vez mais, sustentou, elas têm procurado produtos que forneçam além das calorias necessárias à sobrevivência.

“Essa tendência está em explosão no mundo, é um mercado potencial de bilhões de dólares”, ressaltou. “Nenhum país grande produtor e exportador de alimentos pode ignorar que há um movimento forte de integração do conceito de alimento, nutrição e saúde”, acrescentou o presidente, antes de afirmar que a Embrapa já possui sólida base científica sobre alimentos funcionais, que relaciona nutrição e saúde à biodiversidade brasileira.

A Embrapa Alimentos Funcionais, Aromas e Sabores faz parte da estratégia da ministra Kátia Abreu de aumentar a competitividade e a inovação na produção agropecuária brasileira. Alimentos que trazem maior densidade nutricional e novas funcionalidades agregam alto valor à produção. 

A nova unidade também visa integrar produção agropecuária, gastronomia e turismo, a exemplo de regiões do interior da França e da Itália, como a Toscana e Champagne. “A agricultura focada nos produtos, na culinária e nos hábitos regionais deu origem a uma indústria pujante nesses locais. Imagine o que se pode fazer no Nordeste, com a biodiversidade de sabores, temperos e culturas gastronômicas existentes ali”, enfatizou o presidente da Embrapa.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Embrapa e do Ministério da Agricultura