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FGTS garante reforma urbana no Rio de Janeiro

Com recursos do Fundo, projeto Porto Maravilha vai mudar a paisagem da zona portuária e do centro da cidade


por Portal Brasil


publicado:
23/09/2016 16h34


última modificação:
23/09/2016 16h40

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é um dos protagonistas do projeto que mudou a cara da região central do Rio de Janeiro (RJ) e, até 2026, pretende recuperar a infraestrutura urbana local, atrair grandes empresas e elevar, de 30 mil para 100 mil, o número de moradores da região compreendida pelos bairros de Santo Cristo, Gamboa, Saúde e trechos do Centro, Caju, Cidade Nova e São Cristóvão.

O papel do FGTS, neste caso, não está limitado a bancar obras específicas. A operação financeira do chamado Porto Maravilha permite ao FGTS cumprir suas duas missões: impulsionar o desenvolvimento econômico e social e fazer render o dinheiro de 38 milhões de trabalhadores com carteira assinada.

Revitalização da zona portuária

Ainda no tempo da reforma urbana do prefeito Pereira Passos, no início do Século XX, o Rio de Janeiro ganhou rede de energia elétrica, novas praças, largas avenidas e obras de saneamento.

A modernização visava abrir caminho para o crescente fluxo de veículos e melhorar as condições de higiene da então capital brasileira, que era considerada insalubre.

Durante esse período, iniciou-se a construção do Novo Porto do Rio, na região central, com seu amplo cais e terminal marítimo, inaugurado em 1910 com seus 20 armazéns principais e 32 secundários, além de novíssimos guindastes elétricos.

Agora, com auxílio decisivo dos recursos do FGTS, a zona portuária do Rio de Janeiro é mais uma vez o ponto de partida para a maior reforma urbana em andamento no País.

O Porto Maravilha transforma uma região desvalorizada, decadente e degradada, de 5 milhões de metros quadrados – duas vezes maior que o bairro do Leblon, na zona sul carioca – em novo cartão-postal da Cidade Maravilhosa.


Fonte: Portal Brasil, com informações da Caixa