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Governo investe mais de R$ 1 bi em obras hídricas em todo o País

Quatro milhões de pessoas serão beneficiadas por programas de acesso à água, construção de cisternas e microaçudes


publicado:
27/12/2016 00h00


última modificação:
03/10/2017 17h11

O presidente da República, Michel Temer, autorizou, nesta terça-feira (27), o repasse de R$ 1,02 bilhão para obras de acesso à água e combate à seca em todo o Brasil.

Cerca de quatro milhões de pessoas serão beneficiadas pelo andamento dos projetos. O anúncio foi feito durante cerimônia no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió (AL).

Do valor total, R$ 793 milhões serão repassados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) para a construção de 130 mil cisternas, microaçudes e programas de acesso à agua em 15 estados do Semiárido, da Amazônia e atingidos sistematicamente pela seca.

Cada cisterna para consumo humano, por exemplo, armazena 16 mil litros de água e atende uma família de cinco pessoas num período de estiagem de até oito meses.

Estiagem no Sul

Além disso, o MDSA irá investir R$ 38 milhões na construção de microaçudes e programas de acesso à água em 75 municípios gaúchos que sofrem com a estiagem. Parte do montante vem da legislação que permitiu a reguralização de recursos no exterior não declarados à Receita Federal.

Ao todo, serão construídos 1.742 microaçudes e poços e 200 quilômetros de extensão de rede de abastecimento de água para assentamentos rurais e pequenas propriedades da agricultura familiar. O recurso irá beneficiar 3.345 famílias, favorecendo o uso da irrigação e atividades de piscicultura.

Rio São Francisco

Outros R$ 230 milhões serão investidos pelo Ministério da Integração Nacional em obras hídricas nos estados do Ceará, Alagoas, Pernambuco e Paraíba. São elas o Cinturão das Águas (CE), o Canal do Sertão (AL), a Adutora do Agreste (PE) e a Vertente Litorânea (PB).

Os projetos vão receber e distribuir a água do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Os valores devem ser creditados até o dia 28 de dezembro na conta dos governos estaduais.

Fonte: Planalto