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Governo prevê inflação em 3,2% em 2017 e melhora estimativa de salários

Números foram anunciados, nesta sexta-feira (17), pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão


publicado:
17/11/2017 18h57


última modificação:
18/11/2017 00h36

Diante da expressiva queda nos preços nos últimos meses, o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão revisou de 3,5% para 3,2% o patamar previsto para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que mede a inflação oficial do Brasil.

Os dados constam do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do quarto bimestre, um documento divulgado a cada dois meses e que serve para acompanhar o comportamento das contas públicas. Nesse relatório, foram liberados R$ 7,51 bilhões do orçamento federal. 

Com isso, a estimativa do Governo do Brasil fica em linha com as previsões traçadas por especialistas, que apontam para uma inflação em 3,09% em 2017.

Um dos grandes destaques econômicos, a inflação neste ano caiu de forma surpreendente diante das reformas econômicas aplicadas pelo Governo do Brasil, assim como a previsão de supersafra recorde, o que levou ao barateamento dos alimentos. Hoje, a inflação está em 2,70%, ante um patamar de 9,32% registrada em maio do ano passado.

Massa salarial

Soma de todos os salários pagos durante o ano, a massa salarial do brasileiro também tem perspectivas de melhora, de acordo com o documento divulgado nesta sexta-feira (17). Agora, o Ministério do Planejamento espera uma alta de 5,1% na massa salarial, ante estimativa anterior que previa um crescimento de 4,7% neste item.

“A massa salarial subiu como reflexo, principalmente, da melhora do mercado de trabalho que tem sido verificada mês a mês, que tem impactado as taxas de desemprego”, afirmou o ministro do Planejamento. Para ele, a quantidade de brasileiros ocupados aumentou, o que também melhorou a previsão da massa salarial em 2017.

Apesar de alto, o desemprego vem caindo de forma gradual desde o início do ano. O mercado de trabalho formal, contudo, dá sinais de fôlego. De acordo com saldo de demissões e contratações do setor privado, o Caged, foram criados 208,8 mil empregos formais de janeiro a setembro.

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério do Planejamento, IBGE, Ministério do Trabalho e Banco Central