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Ibama reúne 12 mil imagens da área impactada por rejeitos no rio Doce

Câmera de alta resolução acoplada a helicóptero registrou a situação nos 663,2 km de rios da barragem até a foz


publicado:
10/12/2015 18h31


última modificação:
10/12/2015 18h31

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou levantamento aéreo com 12 mil fotos georreferenciadas de toda a área impactada pela lama de rejeitos da mineradora Samarco (Vale/BHP) após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG).

Uma câmera de alta resolução acoplada ao helicóptero utilizado nas operações de emergência ambiental registrou a situação nos 663,2 km de rios da barragem até a foz, no Espírito Santo, com uma foto a cada dois segundos. O mapeamento foi realizado pelo Centro de Sensoriamento Remoto (CSR) uma semana após o rompimento, de 13 a 20 de novembro. O estudo será atualizado na próxima semana com novas imagens da foz do Rio Doce.

O levantamento está disponível no site do Ibama

O Ibama informou que continuará monitorando o avanço da pluma de rejeitos no mar com sobrevoos diários, além da análise de imagens do satélite Modis, da Nasa.

“É importante ressaltar que situação atual da pluma não reflete tendência de movimentação para os próximos dias, tendo em vista que o sedimento, que está na superfície da água, é bastante influenciado pela ação dos ventos “, disse a coordenadora-geral de Emergências Ambientais do Ibama, Fernanda Pirillo.

Fonte:
Ibama