publicado:
05/05/2016 14h30
última modificação:
06/05/2016 12h49
Técnicos da Bolívia, Colômbia e Peru participam, até sexta-feira (6), do Curso Internacional de Monitoramento de Florestas Tropicais promovido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI). É a primeira edição de 2016 do curso realizado em parceria com a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).
Desde 2010, o Inpe já capacitou mais de 450 técnicos de países da América Latina, Ásia e África.
O treinamento, que começou em 25 de abril, é feito nas instalações do Centro Regional da Amazônia (CRA), em Belém (PA), que tem a missão de ser referência mundial no monitoramento de florestas tropicais.
Nesta edição, o curso aborda o Projeto TerraClass, único no mundo a fazer o levantamento de informações sobre áreas já desmatadas da Amazônia Legal Brasileira, qualificando o desflorestamento.
Também é apresentado o Projeto Queimadas, com as metodologias de mapeamento e monitoramento de cicatrizes de áreas de incêndios florestais desenvolvidas no CRA e na sede do Inpe, em São José dos Campos (SP).
Durante o curso, o CRA/Inpe oferece sua tecnologia de monitoramento baseada em imagens de satélites aos profissionais de países interessados em cuidar de suas florestas.
Os técnicos estrangeiros aprendem a utilizar o software TerraAmazon, sistema desenvolvido pelo Inpe em parceria com a Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate) e disponibilizado gratuitamente.
“Nós já trabalhamos no Peru com tecnologias de monitoramento, mas este curso com informações do TerraClass nos dá uma visão mais ampla das ferramentas que podemos utilizar. O TerraAmazon é muito útil, porque possibilita se trabalhar mais com imagens e melhorar o que já se faz”, declarou a engenheira florestal Ethel Llanos.
Projeto
O Projeto de Capacitação em Monitoramento de Florestas por Satélite é uma iniciativa inovadora do Inpe desenvolvida em parceria com organismos internacionais como a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e a OTCA.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação