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Museus no Pelourinho ficarão abertos aos finais de semana

O programa Portas Abertas, que prevê a abertura dos espaços aos sábados e domingos, já conta com dez locais


por Portal Brasil


publicado:
11/01/2017 19h30


última modificação:
12/01/2017 14h38

Para atender ao grande fluxo de turistas esperados para o verão, a prefeitura de Salvador (BA) anunciou que dez museus e espaços culturais do Pelourinho ficarão abertos à visitação também nos finais de semana.  

Batizada de Portas Abertas, a iniciativa faz parte da programação cultural do Pelourinho Dia e Noite. Nos espaços culturais, o público terá a oportunidade de conhecer documentos, fotografias, livros e prêmios recebidos por Jorge Amado; obras de arte do Golfo do Benin  de onde veio a maioria dos negros que povoou o recôncavo baiano  além da exposição de objetos representativos das três etnias que deram origem ao povo brasileiro: índios, brancos e negros.

“Essa iniciativa é muito importante tanto para o turista quanto para a população de Salvador. Tenho certeza que qualquer pessoa vai sair encantada com nossas riquezas”, destaca o presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, responsável pelos equipamentos culturais da capital baiana.

Aliado às demais atrações do Pelourinho Dia e Noite, o Portas Abertas reforça a programação cultural na parte histórica de Salvador com expectativas positivas para vários outros setores, principalmente o turismo. Os museus funcionando nos finais de semana atraem visitantes e mais turistas em busca de outros serviços.

Uma das novidades para o período é o Ajeum de Verão, programação dedicada à divulgação da culinária de origem africana  todos os dias até 19 de fevereiro  na Casa do Benin. Já o programa Concertos nas Igrejas conta com apresentações musicais nas manhãs de domingo. A programação Infantil terá atrações no Largo de Santo Antônio.

Os visitantes que quiserem pegar dicas de atrações e funcionamento das mesmas contam com um Centro de Atendimento ao Turista (CAT) localizado no Elevador Lacerda, um dos principais cartões-postais da cidade e bastante utilizado pela população para o acesso entre as cidades Alta e Baixa.

Conheça os museus que estarão abertos 

Fundação Casa de Jorge Amado: Fica no Largo do Pelourinho, com exposição permanente de documentos, fotografias, livros, apropriações populares e prêmios do escritor Jorge Amado.

Casa do Benin: Localizada na Fundação Gregório de Matos, também no Pelourinho, apresenta rica coleção de objetos e obras de arte da região do Benin.

Vila Étnica: No Largo Terreiro de Jesus, Pelourinho, bem no coração do Centro Histórico, abriga objetos representativos das três etnias que deram origem ao povo brasileiro: índios, brancos e negros.

Museu Abelardo Rodrigues: Localizado no Pelourinho, reúne imagens, pinturas, oratórios, crucifixos e fragmentos de talha. É a mais valiosa coleção de arte sacra do Brasil.

Museu da Misericórdia: Na Praça da Sé, o acervo tem 3.874 peças catalogadas, que datam do século XVII até os dias atuais. Documentos diversos, como: alfaias, imobiliários, imaginários e paramentos.

Museu Eugênio Teixeira Leal:  O museu mostra a história do dinheiro por meio de cinco mil peças, que incluem cédulas, moedas, medalhas, condecorações nacionais e estrangeiras. Destaque para peças raras do Império Romano, Bizantino e Idade Média.

Museu Tempostal: Localizado no Pelourinho, reúne postais, estampas e fotografias, que representam imagens de valor histórico, artístico e cultural.

Museu Udo Knoff: Azulejaria e Cerâmica, também no Pelourinho, da coleção Udo Knoff, mestre da azulejaria até a primeira metade do século passado, com cerca de 1.200 peças.

Solar Ferrão: Tombado pelo Iphan em 1938, no Pelourinho, o casarão possui seis andares e abriga a galeria Solar Ferrão, o Museu Abelardo Rodrigues, além de quatro coleções: Arte Africana, Arte Popular, Coleção Walter Smetak e Coleção de Instrumentos Musicais de Emília Biancardi.

Museu da Gastronomia Baiana: Fica na Praça José de Alencar, no Largo do Pelourinho, e foi o primeiro museu da América Latina a abordar a culinária. O MGBA ganha destaque no cenário nacional ao mostrar de forma permanente a tradição gastronômica da Bahia e a importância da comida na formação da identidade do baiano.

Fonte: Ministério do Turismo