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Na Justiça, governo questiona liminar contra posse de Lula

José Eduardo Cardozo aponta que também será questionada a imparcialidade do magistrado que concedeu a liminar, o juiz da 4ª Vara Federal Itagiba Catta Preta Neto


por Portal Brasil


publicado:
17/03/2016 19h00


última modificação:
18/03/2016 10h24

O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo, garantiu a legalidade dos atos que nomearam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil. Nesta quinta-feira (17), pouco depois da cerimônia de posse no Palácio do Planalto, uma decisão da Justiça Federal de Brasília determinou a suspensão do ato de nomeação do ex-presidente Lula como ministro.

De acordo com Cardozo, a AGU tem convicção na legalidade do ato. “Vamos submeter às instâncias da Justiça as nossas razões, e acho que serão acolhidas”, afirmou o ministro em entrevista coletiva. Segundo ele, o principal argumento para pedir a sustação da liminar é que não há desvio de poder nem lesividade.

Cardozo aponta também que será questionada a imparcialidade do magistrado que concedeu a liminar, o juiz da 4ª. Vara Federal Itagiba Catta Preta Neto. Isso porque a AGU identificou a existência de motivações políticas na decisão do juiz que concedeu a liminar. Segundo o órgão, o magistrado utiliza, sistematicamente, o Facebook para publicar mensagens contra o governo federal, o que deixa claro que ele já tem opinião formada contra os atos da presidenta da República e carece de imparcialidade para analisar o caso.