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Nanossatélite brasileiro vai coletar dados ambientais

Desenvolvido por consórcio acadêmico coordenado pela Agência Espacial Brasileira, o Serpens foi colocado em órbita em setembro


publicado:
30/09/2015 23h40


última modificação:
30/09/2015 23h40

O satélite nacional de pequeno porte Serpens deve iniciar, nas próximas semanas, sua missão de coleta de dados ambientais. O Serpens foi colocado em órbita no último dia 17 a partir da Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês). Desde então, está na fase de ajustes e teses, mas seus sinais já foram captados por radioamadores e pelas equipes universitárias envolvidas no projeto.

Desenvolvido por um consórcio acadêmico coordenado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), o Serpens vai ajudar na capacitação de recursos humanos e na consolidação dos novos cursos de engenharia espacial nas universidades brasileiras. Participam do projeto a Universidade de Brasília (UnB) e as universidades federais do ABC (Ufabc), de Santa Catarina (UFSC), de Minas Gerais (UFMG) e o Instituto Federal Fluminense (IFF).

Do exterior, a principal parceira é a Universidade de Vigo, Espanha. Além dela, também participam a Sapienza Università di Roma (Itália) e as norte-americanas Morehead State University e California State Polytechnic University.

O Serpens é o terceiro CubeSat nacional a ser colocado no espaço. O primeiro foi o NanosatC-Br1, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e o segundo foi o Aesp-14, desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), ambos em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Fonte:
MCTI