Em cerimônia de entrega do navio no estado do Rio de Janeiro, ministro da Defesa, Jaques Wagner, ressalta importância estratégica da tecnologia para defesa nacional
por Portal Brasil
publicado:
24/07/2015 11h38
última modificação:
24/07/2015 19h23
Os ministros da Defesa, Jaques Wagner, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, compareceram à cerimônia de entrega do Navio Hidroceanográfico de Pesquisa Vital de Oliveira (NPqHo), na quinta-feira (23), em Niterói (RJ). Durante discurso, Wagner destacou que o aparelho concede mais soberania ao País. “É a aplicação da tecnologia e do conhecimento do mar na defesa nacional”, afirmou. O Vital de Oliveira vai contribuir para a gestão das riquezas estratégicas do Brasil, além de garantir o acesso a recursos da Amazônia Azul.
A aquisição da embarcação, concluída em 2013, é resultado de uma parceria público-privada envolvendo os Ministérios da Defesa (MD) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Marinha do Brasil (MB), a Petrobras e a Vale. O NPqHo custou R$ 162 milhões: enquanto o MD, o MCTI e a MB investiram R$ 27 milhões, cada, a Petrobras e a Vale disponibilizaram R$ 38 milhões e R$ 70 milhões, respectivamente.
“O navio impulsiona nosso poder de dissuasão porque trabalha com oceanografia física que mede a temperatura da superfície do mar, qualidade e suas propriedades, facilitando, por exemplo, missões com submarinos”, explicou o ministro da Defesa.
Acoplado à embarcação de 3,5 mil toneladas, um robô (ROV, sigla em inglês) pode alcançar até 4 mil metros de profundidade, o que amplia a capacidade do Vital de Oliveira de buscar objetos no fundo do oceano e de detectar recursos minerais em águas profundas.
Riquezas estratégicas
O navio, que possui 28 equipamentos científicos a bordo, garantirá ao País a manutenção da proeminência sobre suas riquezas estratégicas e a exploração e a proteção da Amazônia Azul.
“O Vital de Oliveira irá atuar em áreas oceânicas estratégicas ampliando a presença brasileira no Atlântico Sul e Equatorial”, comemorou o comandante Leal Ferreira, ao reforçar a importância do aparelho para a MB e para a comunidade científica.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Defesa