Financiamento com foco no médio produtor é de R$187,7 bilhões, o maior volume da história; presidenta Dilma Rousseff afirmou que plano irá garantir crescimento da produção agropecuária e fortalecer exportações
por Portal Brasil
publicado:
02/06/2015 00h00
última modificação:
02/06/2015 17h46
O Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016 terá injeção de R$ 187,7 bilhões, cerca de 20% a mais do que na última safra (R$ 156,1 bilhões). O anúncio foi feito pela presidente Dilma Rousseff e pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, nesta terça-feira (2), no Palácio do Planalto. O foco deste ano é o fortalecimento do médio produtor, cujo setor terá aumento de crédito de 17%.
“Mais uma vez garantimos condições de financiamento ao agronegócio, prioridade no Brasil. Fizemos um esforço e ampliamos em 20% os recursos de crédito para financiar a próxima safra”, disse a presidente Dilma, durante o anúncio do plano. Segundo Dilma Rousseff, os recursos irão garantir o crescimento da produção agropecuária e o abastecimento será feito com segurança e preços adequados ao mercado interno e externo.
Além do apoio ao médio produtor, o plano também irá garantir padrão tecnológico, o fortalecimento do setor de florestas plantadas, da pecuária leiteira e de corte, a melhoria do seguro rural e a sustentação de preços aos produtores por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos.
Ajuste fiscal
Durante o anúncio, a ministra Kátia Abreu ressaltou a importância do trabalho integrado com os ministérios do Planejamento e Fazenda e Casa Civil para assegurar aos produtores rurais o apoio de crédito. “O plano safra mostra que o ajuste econômico não se dá apenas com cortes. Se dá também com investimentos.”
O Pronamp (Programa de Apoio ao Médio Produtor) receberá R$ 18,9 bilhões, 17% a mais do que na última safra. São R$ 13,6 bilhões para a modalidade de custeio e R$ 5,3 bilhões em investimento.
Taxas de Juros
As taxas de juros para o Pronamp estão em 7,75% ao ano para custeio e 7,5% ao ano para investimento. Empréstimos de custeio da agricultura empresarial terão taxa de 8,75% ao ano. Para os demais programas de investimentos, a taxa pode variar entre 7% e 8,75% ao ano (faturamento até R$ 90 milhões).
De acordo com Dilma Rousseff, as taxas de juros serão realinhadas sem comprometer a capacidade de pagamento dos produtores. “Persistimos em nossa estratégia de criação de uma classe media rural forte, ancorada em uma produção competitiva e sustentável”, afirmou Dilma. A presidenta disse que os investimentos na agropecuária são um ótimo negócio para o Brasil, com bons resultados na produção de alimentos, aumento das exportações e geração de empregos e riquezas para o País.
“Produzimos a verdadeira riqueza, aquela que alimenta a população mundial. Vamos continuar a fazê-lo, reforçamos com esse Plano Agrícola e Pecuário 2015-16, que é uma parceria do governo com o setor. E, assim, damos as condições para que o produtor possa atuar com mais produtividade e com a excelência característica”, concluiu Dilma.
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Portal Brasil