Além de coibir o contrabando em onze Estados, militares também prestaram serviços de atendimento médico e reformas
por Portal Brasil
publicado:
25/06/2016 12h14
última modificação:
27/06/2016 12h10
O Ministério da Defesa divulgou balanço final da 11ª Operação Ágata, nesta sexta-feira (24). Segunda a pasta, o objetivo era recolher produtos sem nota fiscal e ou mercadorias proibidas nas fronteiras do País.
Para isso, 12 mil militares das Forças Armadas atuaram na operação por dez dias. As equipes se mobilizaram ao longo de 16.886 quilômetros de fronteiras, desde Roraima ao Rio Grande do Sul.
Mercadorias
Ao todo, foram realizadas 126.259 vistorias e inspeções em pontos de bloqueio e controle de estradas nas regiões de fronteiras. Além de apreender mercadorias avaliadas em R$ 687 mil em descaminho, que é o não recolhimento de tributos, e R$ 16 mil em produtos contrabandeados, os agentes públicos recolheram R$ 612 mil em dinheiro de origem não declarada.
Entre o material apreendido, foram contabilizados 5,7 toneladas de explosivos, 168 armas e 22.865 munições, 11 toneladas de maconha, 123 kg de cocaína e 122 kg de outras drogas, além de 4,4 mil metros cúbicos de madeira. Até o momento, 71 pessoas foram presas por envolvimentos nesses crimes.
A FAB realizou ainda 40 patrulhas aéreas. Somente na área de fronteira, a defesa aérea realizou 22 interceptações de aeronaves desconhecidas. Os tráfegos estavam sobrevoando área de operação ou suas proximidades sem plano de voo e foram identificados pelos militares.
Atendimento civil
Mas a operação não se limitou à apreensão de mercadorias irregulares. Os militares e agentes públicos ainda prestaram 9.278 atendimentos médicos, 6.082 serviços odontológicos e mais de 34 mil procedimentos de prevenção. Também foram realizados serviços de manutenção e reformas em 231 órgãos públicos, principalmente nas escolas, e reparos em 68 estradas.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Defesa