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Pequenos produtores serão capacitados no Amazonas

O projeto foi contemplado com recursos no valor de R$ 3 milhões e serão aplicados na montagem dos cursos nas áreas de piscicultura e agroecologia


por Portal Brasil


publicado:
02/02/2017 11h13


última modificação:
02/02/2017 11h30

Cerca de mil piscicultores e produtores rurais do Amazonas serão capacitados com a implantação de duas unidades agroflorestais do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus (AM) e no interior.

Com a capacitação, os pequenos piscicultores da região terão a oportunidade de melhorar a capacidade técnica e dinamizar a produção de peixe. Já os plantios serão feitos nas propriedades dos próprios agricultores por meio de parcerias locais. A ideia do Inpa é ir além da pesquisa e disseminar o conhecimento científico com a comunidade.

O projeto foi contemplado com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) no valor de R$ 3 milhões que serão aplicados na montagem dos cursos nas áreas de piscicultura e agroecologia, incluindo a produção de cartilhas, livros, vídeos e jogos.

Capacitação

Segundo a coordenadora de Tecnologia Social do Inpa, Denise Gutierrez, algumas estruturas da aquicultura serão revitalizadas para ampliar o alcance das ações.

“O Amazonas importa peixe de outros estados, sobretudo de Rondônia e de Roraima. Temos, assim, uma demanda reprimida em termos de mercado”, explica. O projeto será implantado no município de Benjamin Constant, a 1.121 quilômetros da capital amazonense.

Na capacitação agroflorestal, a ideia do Inpa é fazer parcerias locais, utilizando os próprios quintais dos produtores para os plantios. “A meta é instalar esses campos demonstrativos e dinamizar a visitação local para poder compartilhar o conhecimento produzido pelo Inpa”, explica Denise.

A coordenadora reforça que o diferencial do projeto é a disseminação do conhecimento. “Temos condição de fazer pesquisa aplicada em uma proposta que tem como objetivo central a extensão. É a disseminação de conhecimento junto à comunidade.”

O projeto será desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e o Instituto Federal do Amazonas (Ifam).

Fonte: Portal Brasil, com informações do Inpa