Uma larva do mosquito elefante é capaz de ingerir aproximadamente 120 larvas do Aedes aegypti
por Portal Brasil
publicado:
09/03/2016 17h15
última modificação:
10/03/2016 14h46
Pesquisa desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) utiliza as larvas do mosquito elefante para o controle do Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. Estudos realizados no Laboratório de Etnoepidemiologia (Letep) do Inpa comprovaram que uma larva do mosquito elefante é capaz de ingerir aproximadamente 120 larvas do Aedes aegypti.
Uma das características dos mosquitos elefantes é que são dotados de palpos que lembram as presas do elefante. Os adultos não sugam sangue, alimentado-se do néctar das flores. As larvas têm o potencial de serem agentes de controle biológico natural de outros insetos e buscam proteínas, alimentando-se de larvas de outros mosquitos, incluindo os da dengue.
“Esse estudo é importante porque aponta outros meios para controlar os mosquitos transmissores de doenças”, destaca Raquel Telles Sampaio, orientadora da pesquisa.
A pesquisa é desenvolvida pelo bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic/CNPq) do Inpa, Jefeson Cruz de Souza. Com início em agosto de 2015, o estudo inclui o monitoramento de 24 criadouros artificiais construídos em ambientes de mata urbana no campus do Inpa.
“O mosquito elefante pode ser considerado amigo do homem por não transmitir doenças, pois na fase adulta não se alimenta de sangue e não pica o homem”, ressalta o estudante Jefeson Souza.
Fonte: Portal Brasil, com informações do MCTI