Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, se reuniu com o Secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, para oferecer suporte às investigações de abuso contra menor
por Portal Brasil
publicado:
27/05/2016 19h50
última modificação:
27/05/2016 19h50
Durante encontro na tarde desta sexta-feira (27) com o Secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ofereceu apoio da Polícia Federal para solucionar o caso de estupro que ocorreu na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Hoje, mais cedo, o presidente interino Michel Temer publicou nota de repúdio ao crime.
“A pedido de (Michel) Temer, nos colocamos à disposição para prestar apoio. A PF está à disposição para apurar, além da Polícia Civil de São Paulo”, disse o ministro.
A reunião foi marcada depois que uma jovem de 17 anos foi estuprada na semana passada por mais de 30 homens na Zona Oeste do estado. O grupo filmou o abuso e divulgou as cenas em rede sociais que mostram a moça desacordada, nua e com sinais de violência. A postagem foi seguida de diversos comentários machistas, o que gerou reações de repúdio ao crime. O caso foi denunciado à Polícia Civil, que investiga os estupradores.
Beltrame, por sua vez, afirmou que “até agora ninguém foi preso porque faltaram detalhes jurídicos”. Ele lembrou que o estado prestou assistência à vítima, mas, segundo ele, ela ainda não manifestou se vai optar pela proteção.
Programa de combate à violência contra a mulher
Segundo Morais, na terça-feira (31) será anunciado um novo departamento dentro da Polícia Federal para tratar da violência contra a mulher. “Vamos trabalhar no lançamento de um programa que combate a violência doméstica, homicídios e estupros. Vamos consolidar um plano nacional sob a coordenação da PF e da Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça”, destacou Moraes.
Na mesma data haverá reunião com os secretários de segurança pública de todo País para discutir medidas efetivas para combater a violência contra a mulher.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Justiça