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Programa monitorará recuperação da bacia do rio Doce

Rede será a mais completa do País e é a primeira com sistema de alerta da qualidade da água


publicado:
24/07/2017 15h11


última modificação:
24/07/2017 15h26

O Programa de Monitoramento Quali-Quantitativo Sistemático de Água e Sedimentos (PMQQS) vai acompanhar a efetividade das intervenções permanentes realizadas para reverter a degradação ambiental causada pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 5 de novembro de 2015.

Até o momento, foram instalados pela Fundação Renova, representante das empresas Samarco, Vale e BHP Billiton, 56 pontos de monitoramento ao longo da bacia do rio Doce, entre a barragem de Fundão, no município de Bento Rodrigues, e a foz, em Regência (ES). São 36 pontos em Minas Gerais e 21 no Espírito Santo.

O início da operação está previsto para agosto. Os custos são de responsabilidade da Fundação Renova: R$ 4,4 milhões para a instalação e R$ 2 milhões anuais para operação e manutenção.

Além dos 56 novos pontos de monitoramento distribuídos pela bacia do rio Doce, outros 36 estão previstos para as zonas estuarina e costeira. Um plano para divulgação dos resultados das análises realizadas pela rede será formulado por um grupo técnico formado por integrantes de todos os órgãos ambientais envolvidos com o PMQQS.

A iniciativa foi apresentada na última sexta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), a Agência Nacional de Águas (ANA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), o Instituto Estadual do Meio Ambiente do Espírito Santo (Iema) e a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh-ES).

Desde o rompimento da barragem de Fundão, o monitoramento da qualidade da água e dos sedimentos na bacia do rio Doce tem sido realizado pelo Igam, pelo Iema e pela Fundação Renova com diferentes ênfases, periodicidade e parâmetros nos rios afetados. Nas primeiras semanas após o desastre, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e a ANA também realizaram análises.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ibama