Mário de Andrade e Hans-Joachim Koellreutter são os homenageados da edição; programação conta com shows, lançamento de discos e seminários
por Portal Brasil
publicado:
09/10/2015 18h44
última modificação:
09/10/2015 18h44
A 21ª edição da Bienal de Música Brasileira Contemporânea, no Rio, escolheu como homenageados dois expoentes da vanguarda modernista brasileira. Parte das obras do poeta, musicólogo e crítico de arte Mário de Andrade (1893-1945) e as do compositor, educador, maestro e flautista alemão Hans-Joachim Koellreutter (1915-2005) serão revisitadas durante o evento.
Entre 10 e 19 de outubro, a programação ocupará três endereços nobres da cultura no Rio de Janeiro: a Sala Cecilia Meireles, o Espaço Guiomar Novaes e o Theatro Municipal. A bienal é uma realização da Fundação Nacional de Artes (Funarte), entidade vinculada ao Ministério da Cultura.
Produzida desde 1975, tem como objetivo contribuir para a formação de público e a atuação de artistas que primam pela inventividade e pela depuração formal, assumindo os riscos da experimentação estética.
Ao longo desses dias será possível prestigiar 66 obras inéditas, selecionadas por edital e por um colegiado especializado, que serão executadas por orquestras, coros, intérpretes solos e conjuntos variados de música eletroacústica.
A abertura da Bienal de Música Brasileira Contemporânea será neste sábado, 10 de outubro, às 17h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com apresentação da Orquestra Juvenil da Bahia (Neojibá) – que atende mais 4 mil crianças e jovens carentes.
O encerramento será às 19h do dia 19 de outubro, na Sala Cecília Meireles, com o recital Coletivo Chama canta Mário de Andrade. O grupo interpretará obras de Andrade em parceria com Francisco Mignone, Lorenzo Fernandez e Camargo Guarnieri, entre outros, além de canções anônimas, recolhidas por Mário no folclore brasileiro.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Cultura e da Funarte