“O Brasil, nos últimos anos, fez um enorme esforço na área de infraestrutura”, afirmou a presidenta Dilma Rousseff, durante inauguração do Tegram, em São Luís; terminal recebeu investimentos de R$ 640 milhões
por Portal Brasil
publicado:
10/08/2015 18h40
última modificação:
10/08/2015 18h44
A presidenta Dilma Rousseff inaugurou nesta segunda-feira (10), em São Luís (MA), a primeira etapa do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no Porto do Itaqui. Considerado estratégico para o escoamento da produção nacional de grãos, o terminal recebeu investimentos de R$ 640 milhões, dos quais R$ 245 milhões foram financiados por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O Tegram possui capacidade de movimentação, pelos modais rodoviário e ferroviário, de 5 milhões de toneladas ao ano. Também tem quatro armazéns com capacidade para armazenar 500 mil toneladas de grãos, cerca de 125 mil toneladas cada uma. Um berço de atracação permitirá a movimentação de mais 5 milhões de toneladas a partir de 2017. A ampliação do terminal deverá elevar o número de 500 para 800 veículos por dia com um descarregamento de cerca de 32 mil toneladas de grãos em oito tombadores de caminhões (dois em cada armazém).
Segundo a presidenta Dilma Rousseff, o terminal irá ampliar a competitividade brasileira ao descongestionar os portos do Sudeste e do Sul e diminuir o tempo de chegada de produtos brasileiros ao mercado externo, sobretudo o europeu. “Temos de ter consciência de que o Brasil não está parado”, afirmou Dilma Rousseff, durante a inauguração do terminal. “O Brasil, nos últimos anos, fez um enorme esforço na área de infraestrutura, principalmente em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.”
A presidenta afirmou que o Brasil começa a colher os resultados dos investimentos feitos nos últimos sete anos. “Temos praticamente a Norte-Sul concluída até São Paulo. Isso não existia no Brasil”, apontou. “São 6.870 quilômetros de rodovias construídas ou duplicadas. Quase 2 mil quilômetros de ferrovias foram implantadas. Portos e aeroportos estão passando por reformas e ampliações”, enumerou.
De acordo com Dilma, a desaceleração da economia mundial, aliada ao fim do ciclo das commodities, impõe novos desafios ao País. “É justamente agora que a nossa infraestrutura vai ser chamada a ter um desempenho para garantir a nossa competitividade”, disse.
O ministro da Secretaria de Portos, Edinho Araújo, disse que o terminal vai reduzir custos e imprimir maior competitividade aos produtos brasileiros. “Abre-se aqui um novo canal de escoamento da nossa produção, encurtando a distância para os principais mercados consumidores”, afirmou o ministro, lembrando que 95% da corrente de comércio brasileira passa pelo setor portuário. Para Araújo, o sistema é um “exemplo de sinergia entre o interesse público e os investimentos privados”.
Fonte:
Portal Brasil, com informações do Blog do Planalto.