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Vai viajar? O que você precisa saber sobre vacinação contra febre amarela

Os últimos casos confirmados de infecção no Brasil reacenderam o alerta
para a importância da vacinação contra a doença. Vários países exigem que os turistas estejam protegidos para viajarem aos destinos onde há risco de transmissão, ou se vêm de lugares em que há casos de infecção


publicado:
16/01/2018 15h17


última modificação:
16/01/2018 16h07

Os viajantes precisam comprovar a imunização com o Certificado Internacional de Vacina ou Profilaxia. O  documento é fornecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Confira como viajar sem pendências de saúde.

1. Se proteger com antecedência

Vacinação

Foto: Agência Brasil

Segundo a Anvisa, as vacinas levam de 10 dias a seis semanas para efetivarem a imunização. Por isso, é importante ter em vista essa janela entre o dia da vacinação e a data da viagem, já que alguns países impedem a entrada dos viajantes em períodos mais curtos do que esse. A exigência internacional é pela dose padrão da vacina.

2. Obter o certificado

Certificação

Foto: Anvisa

Após se vacinar, cadastre-se na página da Anvisa. Depois, vá ao centro de emissão para assinar o documento. No dia, leve o cartão de vacinação e um documento de identidade. Todo o processo é gratuito.

Desde julho do ano passado, o documento só é concedido a quem comprovar que vai desembarcar para algum país que exige a certificação.

3. Conferir lista da OMS

Aeroporto

Foto: Agência Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) mantém uma lista dos destinos que exigem a documentação. Entre os países que pedem a certificação estão: Austrália, Bolívia, China, Colômbia, Panamá, Nicarágua, Venezuela e Cuba.

4. Contraindicação

Passaporte

Foto: Agência Brasil

Crianças entre nove meses e dois anos, gestantes, pacientes portadores de HIV/Aids e pessoas que passam por quimioterapia não podem tomar a vacina. Se você está entre esses casos, deve apresentar um Atestado Médico de Isenção de Vacinação, escrito em inglês ou francês. 

Fonte: Governo do Brasil, com informações da Anvisa, OMS e Ministério da Saúde