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Zika não afetará Jogos Olímpicos, diz presidente da Embratur

Em entrevista ao site português Expresso, Vinícius Lummertz afirmou que o Brasil espera receber entre 300 mil e 500 mil turistas estrangeiros


publicado:
09/03/2016 13h00


última modificação:
14/03/2016 10h46

Em entrevista ao site português Expresso, o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Vinícius Lummertz, afirmou que 2016 será o ano de consolidação do ciclo de grandes eventos para o Brasil, em um processo que começou em 2007 com os Jogos Panamericanos e depois envolveu a Rio+20, a visita do Papa e a Copa do Mundo.

Lummertz afirmou estar otimista quanto ao desempenho do setor no Brasil. Segundo ele, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 têm tudo para ser um sucesso e o País deve tornar-se a longo prazo uma potência do turismo. “Para os Jogos Olímpicos, esperamos entre 300 mil a 500 mil turistas estrangeiros. Será, sem dúvida, um evento muito rentável para a nossa economia”, afirmou.

Segundo o presidente da Embratur, a desvalorização do real é atrativa para os turistas estrangeiros. A perspectiva dele é que os Jogos Olímpicos promovam também o turismo interno, à semelhança do que foi registrado na Copa de 2014, realizada em 12 cidades-sede e que se estendeu por 491 municípios brasileiros visitados por turistas.

Conforme destacou o Expresso, Vinícius Lummertz acredita que o zika vírus apresenta baixo impacto ao turismo, sendo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Mundial do Turismo (OMT) não recomendam restrições de viagem, com exceção das grávidas. 

“Não temos tido cancelamentos de viagens ou reservas, muitos pacotes já foram comprados. O zika não terá impacto nos Jogos Olímpicos. No Carnaval também não sentimos reflexo.”

Além do maior evento esportivo do mundo, que irá reforçar a imagem do Brasil como destino turístico, o presidente da Embratur defende que há muito potencial a ser explorado no setor, apontando para os segmentos das orlas marítimas, parques naturais e cidades históricas: “Terminado esse ciclo, o País irá transformar-se numa referência no turismo nos próximos 30, 40 ou 50 anos”.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Embratur