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Alagoas recebe maternidade para gestantes de alto risco

A unidade passou por reformas e ampliação aumentando em 136,3% os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal


por Portal Brasil


publicado:
21/12/2015 10h58


última modificação:
21/12/2015 10h58

A população de Alagoas agora conta com a Maternidade Escola Santa Mônica, em Maceió (AL), que garante, além de um atendimento humanizado, qualidade para as gestantes e bebês de alto risco da região por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O ministro da Saúde, Marcelo Castro, participou da inauguração das novas instalações nesta sexta-feira (18).

Com as obras, foi possível aumentar em 136,3% os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, passando de 11 para 26, além de proporcionar instalações maiores e mais modernas para os 26 leitos de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) neonatais existentes. A reforma contemplou também toda a área de ambiência, pré-parto, parto e pós-parto, serviço de nutrição e dietética e centro cirúrgico da maternidade.

“Investimos até o momento R$ 645 mil para adequação da ambiência, reforma, compra de equipamentos e construção do Centro de Parto Normal. O objetivo é ampliar o atendimento a população, oferecendo mais conforto para os pacientes e acompanhantes e, claro, melhores condições de trabalho para os profissionais”, destacou o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

Instituição

A Maternidade Escola Santa Mônica é contratualizada com o estado e mantida pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas. Especializada em assistência de média e alta complexidade, a instituição é referência estadual no atendimento às gestantes de alto risco, atende 100% SUS e conta com 19 especialidades, como cardiologia, cirurgia geral, ginecologia, endocrinologia, mastologia, nefrologia, neurologia, obstetrícia, oftalmologia e pediatria. Ao todo, são 1.200 profissionais, entre médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, biomédicos e técnicos de enfermagem. 

Rede cegonha

A Rede Cegonha é uma estratégia do governo federal, lançada em 2011, que incentiva o parto normal humanizado e intensifica a assistência integral à saúde das mulheres e crianças na rede pública. Entre as ações previstas está a implantação de Centros de Parto Normal (CPN), onde a mulher é acompanhada por uma enfermeira obstetra ou obstetriz, em um ambiente preparado para que possa exercer as suas escolhas, como se movimentar livremente e ter acesso a métodos não farmacológicos de alívio da dor.

Um dos objetivos do CPN é reduzir cada vez mais a taxa de mortalidade materna e neonatal e as ocorrências de cesarianas desnecessárias na rede pública de saúde. Atualmente, existem 5.488 municípios aderidos ao componente pré-natal, representando 98,5% do total de municípios brasileiros, incluindo a região de Alagoas e a Maternidade Escola Santa Mônica.

Fonte

Portal da Sáude