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Bolsista do Ciência sem Fronteiras é premiada por projeto sobre cólera no Haiti


por Portal Brasil


publicado:
25/08/2015 13h44


última modificação:
25/08/2015 13h44

Lançado em 2011 pelo governo federal, o programa Ciência sem Fronteiras demostra a importância de abrir as portas de universidades estrangeiras para os estudantes brasileiros. Em passagem pela universidade de Tsinghua, em Pequim, na China, a estudante Elisa Miotto criou um projeto para solucionar problemas relativos ao combate à infecção de cólera no Haiti. O trabalho obteve o segundo lugar em concurso internacional. 

“O Programa Ciência sem Fronteiras está abrindo inúmeras portas para estudantes brasileiros”, ressalta a estudante que fez parte do projeto Treat People Treat Water, a Long Term Solution for Cholera in Haiti (Tratar as Pessoas, Tratar a Água, uma Solução em Longo Prazo para a Cólera no Haiti).

“O projeto visa cuidar das pessoas infectadas e também tratar a água, uma vez que esta é a principal causa do problema, pois apenas 30% da população têm acesso à água potável e 27% a serviços de saneamento no País”, afirmou. Além de Elisa, estudante da Universidade do Estado de Santa Catarina (Uesc), o projeto, desenvolvido na universidade chinesa, contou com o também bolsista do Ciência sem Fronteiras Leonardo Barros Venâncio.

Segundo Elisa, o projeto busca associar o design a essas duas necessidades e criar uma solução de longo prazo para o problema, com a criação de um sistema de tratamento químico e solar, de baixo custo, capaz de gerar cerca de 135 litros de água potável por dia em cada unidade. O projeto prevê, ainda, o tratamento do esgoto sanitário.

Intercâmbio

A experiência de viver quase dois anos na China contribuiu para a transformação da vida profissional e acadêmica da estudante. “Além do contato com uma cultura oriental, muito diferente da nossa, o intercâmbio ofereceu a oportunidade de aprender o idioma, vivenciar a rotina acadêmica e profissional dos chineses e aprender diferentes métodos de estudo e desenvolvimento de projetos.”

Programa

Lançado em 2011, o Ciência sem Fronteiras promove expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.

O programa busca também atrair pesquisadores do Exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no Exterior.

Fonte:

Ministério da Educação.