Ação visa definir estratégias inovadoras para desenvolvimento de antimicrobianos. Primeiro encontro da Rede acontece em Copenhague
por Portal Brasil
publicado:
16/06/2015 19h05
última modificação:
16/06/2015 19h05
Os pesquisadores do Núcleo de Bioprospecção e Conservação da Caatinga (NBioCaat), coordenado pelo Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI), participam, de 16 a 22 de junho, em Copenhagen, do primeiro encontro do Programa em Rede Internacional Brasil-Dinamarca: Estratégias inovadoras para o desenvolvimento de antimicrobianos.
No evento, o pesquisador Alexandre José Macedo, da UFRGS, ministrará palestra “Estratégias para inibir a adesão microbiana”. A pesquisadora Maria Tereza Correia (UFPE) abordará o tema “Compostos bioativos de plantas da Caatinga” e a pesquisadora Patrícia Maria Paiva (UFPE) sobre “Proteínas antimicrobianas”.
O Programa foi criado em 2014, com participação do NBioCaat/Insa, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Além das instituições brasileiras, participam da Rede a Universidade de Copenhagen e o Statens Serum Institut.
Rede de pesquisadores
O NBioCaat é uma rede multidisciplinar de pesquisadores de várias regiões do Brasil, que atuam de forma articulada com a finalidade de selecionar espécies, isolar e caracterizar quimicamente os compostos das plantas da Caatinga que tenham propriedades medicinais, terapêuticas e aromáticas das plantas da região semiárida brasileira.
O objetivo do Núcleo é encontrar produtos com alguma atividade biológica com aplicação no setor farmacêutico, veterinário e de biocontrole de pragas e cosméticos. A busca por compostos bioativos provenientes de plantas da Caatinga, com ação antimicrobiana, tem sido foco das pesquisas do NBioCaat, uma vez que, com frequência, bactérias resistentes à terapia convencional têm surgido em hospitais de todo o mundo.
Propriedades da caatinga
As plantas da Caatinga já são utilizadas pela população local como fonte de cura de dores, inflamações, infecções, entre outras doenças. A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro e isto significa que algumas espécies deste bioma não ocorrem em nenhum outro lugar do mundo, tornando a Caatinga um patrimônio vegetal único que deve ser conhecido cientificamente e aproveitado em benefício da população humana. No segundo semestre deste ano, pesquisadores da Rede se encontrarão no Brasil com agenda ainda a ser definida.
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