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Cesta básica fica mais barata em 15 de 18 cidades pesquisadas pelo Dieese

Fortaleza e Salvador registraram maiores quedas em agosto, enquanto vilões, como o tomate, recuaram em novo sinal de arrefecimento da inflação


por Portal Brasil


publicado:
04/09/2015 15h57


última modificação:
04/09/2015 15h57

Os preços dos alimentos básicos que compõem a cesta básica registraram queda em 15 das 18 capitais brasileiras pesquisadas em agosto pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O levantamento divulgado nesta sexta-feira (4) mostra que as cidades com mais recuo no valor dos alimentos foram Fortaleza (-4,60%), Salvador (-4,02%), Brasília (-3,46), Rio de Janeiro (-2,77) e Vitória (-2,72).

Os alimentos que perderam mais preço foram a batata, o tomate, o feijão e o óleo de soja. Vilão da inflação desde 2015, com alta acumulada em 12 meses, o tomate ficou mais barato no mês passado em 17 cidades. O fruto perdeu entre 28,16% e 4,36%, conforme a cidade pesquisada.

O indicador do Dieese mostra um arrefecimento da inflação relativa a produtos que não sofreram com o chamado ajuste de preços administrados, como a gasolina e a energia. Foi a segunda projeção de queda da inflação nesta semana.

Família com menos renda

O indicador de agosto da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que mede a inflação para famílias com menos renda, o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), já havia mostrado ontem uma redução na escalada de preços de alimentos e da energia.

O preço médio menor para a cesta básica foi verificado em Aracaju (R$ 283,02), seguida por Natal (R$ 286,36) e Salvador (R$ 305,11). Já as cestas mais cara foram registradas em Porto Alegre (R$ 387,83), São Paulo (R$ 386,04) e Florianópolis (R$ 372,79).

O levantamento do Dieese revela também que, em agosto, o tempo trabalhado necessário para comprar a cesta básica foi de 93 horas e 46 minutos, contra 95 horas e 29 minutos, em julho.

Embora a pesquisa apresente um quadro de melhora no preço dos alimentos básicos, o mês de agosto também registrou aumento no pão francês, leite, carne bovina e café.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Dieese