Confira algumas das iniciativas de organização feminina na internet e saiba como denunciar casos de violência sexual
publicado:
08/02/2018 19h00
última modificação:
09/02/2018 18h06
Assédio sexual é uma atitude rotineira. Mas é crime e, como tal, deve ser punido. Mulheres que sofreram assédio podem fazer o relato do que aconteceu no site. As histórias são publicadas, e o anonimato mantido. Os relatos podem ser feitos pelo WhatsApp, pelo número (81) 99140-5869, ou pelo site da iniciativa.
Fotógrafos, designers, produtores, cineastas e artistas brasilienses formaram um coletivo e criaram a campanha #FoliaComRespeito. O objetivo é trazer à tona, alertar e conscientizar homens e mulheres sobre situações sofridas no Carnaval.
A campanha também prega a união entre as mulheres. Com peças que carregam o slogan “Uma mina ajuda a outra”, ela orienta meninas e mulheres a prestarem atenção e assistência se outras mulheres estiverem em situação de perigo ou desconforto.
Respeita as mina. É simples.
Essa campanha da ONU Mulheres é voltada aos homens que vão curtir o Carnaval. A mensagem também é simples: quando ocorre assédio, a culpa e a responsabilidade são exclusivamente do assediador. Vídeos e peças publicitárias dão orientações para que paqueras e outras interações não se tornem assédio ou constrangimento.
Assédio não é paquera
A Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SPM) também lançou, nesta sexta-feira (9), uma campanha digital contra o assédio no carnaval. O órgão atenta para que homens não confundam paquera e investidas amorosas com atitudes invasivas e constrangedoras. O recado foi dado: depois do não, tudo é assédio.
Denuncie!
Não se cale: faça o registro da ocorrência se sofrer situações de abuso ou violência. No caso de a mulher sofrer algum tipo de violência sexual, procure ajuda médica. Você também pode buscar a delegacia mais próxima ou registrar a denúncia por telefone, pelo Disque 180.
Fonte: Governo do Brasil, com informações da Agência Brasil, da Aconteceu no Carnaval, da Folia com Respeito