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Fies 2016 destinará 70% dos recursos para formar médicos, engenheiros e professores

MEC define áreas prioritárias e critérios de seleção das instituições; universidades com avaliação alta no Sinaes terão vantagem


por Portal Brasil


publicado:
14/12/2015 16h13


última modificação:
15/12/2015 11h17

O Ministério da Educação (MEC) publicou, nesta segunda-feira (14), os critérios de seleção que serão utilizados para concessão de Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 2016. Serão priorizadas as carreiras das áreas da saúde, educação e de formação de professores, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União. Essas carreiras responderão por 70% das vagas a serem disponibilizadas para financiamento.

O MEC também definiu a subdivisão dos recursos no recorte de 70% das vagas para áreas prioritárias, sendo que os cursos na área da Saúde terão 45% de participação (sendo 35% para Medicina). Engenharia terá 35% das vagas.

Outros 25% serão reservados para vagas em cursos nas áreas de Pedagogia e Normal Superior: Português, Biologia, Matemática, Educação Física, História, Geografia, Língua Estrangeira, Química, Física, Filosofia, Artes, Sociologia e demais licenciaturas.

O número de vagas no Fies 2016 será definido posteriormente, de acordo com a manifestação das instituições privadas de Ensino Superior em disponibilizar cursos a partir das regras definidas pelo MEC.

A seleção das instituições vai obedecer ao desempenho obtido por seus cursos no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Faculdades e universidades poderão destinar 50% das vagas por meio do Fies 2016 para carreiras com nota 5 no Sinaes, 40% para áreas com nota até 4 no exame, 30% das vagas em cursos com conceito 3 e até 25% para carreiras com 25% cujos atos regulatórios mais recentes sejam “autorização”.

Os estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado a partir de 2010, e tenham tirado o mínimo de 450 pontos e nota na redação superior a zero, também devem ter renda familiar mensal bruta de até dois salários mínimos e meio por pessoa.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Educação