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Fundo Clima aplicou R$ 7,6 mi, em 2015, em ações contra o aquecimento

O Fundo Clima já apoiou estudos para o aproveitamento energético de biogás, construção de indicadores de vulnerabilidade da população e recuperação de dados meteorológicos


por Portal Brasil


publicado:
04/02/2016 10h00


última modificação:
05/02/2016 16h15

Mais de R$ 7,6 milhões foram investidos em medidas de combate ao aquecimento global, ao longo do ano passado, pelo Fundo Clima. Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), o fundo é um dos principais instrumentos para o alcance das metas brasileiras de corte de emissões de gases de efeito estufa. 

O valor aplicado se refere ao total de recursos não reembolsáveis executados ao longo de 2015, conforme relatório apresentado, nesta quarta-feira (3), durante a primeira reunião ordinária de 2016. 

Desde 2011, 190 projetos não reembolsáveis foram contratados pelo Fundo Clima, dos quais 65 já foram concluídos. Ao todo, R$ 96 milhões foram investidos nesse período. Pioneiro no apoio a pesquisas e programas de mitigação e adaptação, o Fundo Clima tem natureza contábil e é administrado por um comitê formado por representantes de órgãos federais, da sociedade civil, do terceiro setor, dos Estados e dos municípios.

Entre os projetos aprovados, há estudos para aproveitamento energético de biogás, construção de indicadores de vulnerabilidade da população e recuperação de dados meteorológicos históricos. Também há ações voltadas para o manejo florestal, promoção de eficiência energética e recuperação e proteção de nascentes e ambientes naturais. As ações são desenvolvidas por órgãos públicos, pela academia e por organizações não governamentais.

Metas brasileiras

Os projetos contribuem para o andamento da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) e para o cumprimento das demais metas brasileiras de corte de emissões assumidas perante a comunidade internacional. “O Fundo Clima é um instrumento fundamental para o sucesso da agenda climática no País”, ressaltou o secretário executivo do MMA, Carlos Klink, presidente do comitê gestor do Fundo.

Aprovado em dezembro de 2015, o Acordo de Paris é o mais novo protocolo internacional que, a partir de agora, vai balizar, também, as linhas de ações do Fundo Clima. Para fazer a sua parte ao lado dos mais de 190 países signatários do compromisso, o Brasil apresentou a meta de reduzir 37% das emissões até 2025 e 43% até 2030. “O Acordo de Paris dá a linha para a implementação, e o Brasil é um dos únicos a propor ações em toda a economia”, destacou o diretor de Mudanças Climáticas do MMA, Adriano Santhiago.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Meio Ambiente