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Jamie Oliver elogia ações brasileiras de incentivo à amamentação

Chefe de cozinha britânico disse que Brasil “fez bom trabalho promovendo a amamentação e restringindo a publicidade”


por Portal Brasil


publicado:
06/11/2015 20h41


última modificação:
06/11/2015 20h51

O chefe de cozinha britânico Jamie Oliver elogiou, através de rede social, ações do governo federal brasileiro para proibir a propaganda de produtos que possam interferir no aleitamento materno. A publicação de Oliver desta sexta (6) cita o Portal Brasil e comenta que o Brasil “fez um bom trabalho promovendo a amamentação e restringindo a publicidade que possa interferir nela”.

Em resposta, o Portal Brasil agradeceu o elogio. “Agradecemos por ser um defensor fundamental da alimentação saudável, principalmente das crianças”, diz a publicação.

Oliver é mundialmente conhecido pelos programas de televisão e pelo uso de alimentos naturais e orgânicos, com trabalho de tentar mudar hábitos alimentares nas escolas britânicas.

Na última terça-feira (3), a presidenta Dilma Rousseff assinou decreto que regulamenta a Lei 11.265, de 2006, durante a 5ª edição da Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. A legislação trata da comercialização de alimentos para mães e crianças durante o período da amamentação e proíbe, entre outros pontos, que produtos que possam interferir na amamentação tenham propagandas veiculadas nos meios de comunicação, como no caso de leites artificiais, mamadeiras e chupetas.

Com a medida, o governo busca assegurar o uso apropriado desses produtos e estabelecer orientações para a comercialização e publicidade. Papinhas, leites artificiais, produtos farináceos além de mamadeiras e chupetas passam a ter restrições em propaganda, descontos e exposições especiais em supermercados, por exemplo.

Outro aspecto tratado pela legislação é a rotulagem desses produtos. Entre outros itens, a regra proíbe que as embalagens contenham fotos, desenhos e textos que induzam o uso.

Segundo o Ministério da Saúde, os estabelecimentos terão o prazo de um ano, a partir da publicação do decreto, para se adequarem às novas medidas.

O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam que os bebês sejam amamentados por até dois anos ou mais e que o leite materno seja o único alimento da criança até o sexto mês de vida.

Fonte: Portal Brasil