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Pesquisa avalia impacto de inundações na mobilidade urbana

Estudo têm como foco as rodovias federais, em áreas vulneráveis a inundações, que prejudicam o transporte de cargas e pessoas


por Portal Brasil


publicado:
27/05/2015 19h43


última modificação:
28/05/2015 17h58

Um grupo de pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI) está mapeando os impactos das inundações e alagamentos na mobilidade das pessoas no espaço urbano. O estudo é feito com base nas regiões metropolitana do Vale do Paraíba e no litoral Norte paulista.

As pesquisas têm como foco as rodovias federais, em especial, nas áreas vulneráveis a inundações, que prejudicam o transporte de cargas e pessoas na Região Norte. Nessa linha, o Centro desenvolve estudos nas rodovias BR-364 e BR-425 – região abrangendo Acre e Rondônia –, visando à redução dos impactos sociais e econômicos causadas pelas cheias do Rio Madeira.

Esses estudos estão sendo feitos com os profissionais especializados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), de forma a aprimorar as estratégias das obras e infraestrutura das rodovias para enfrentar as cheias sazonais. Serão coletadas informações direcionadas a aprimorar o monitoramento das áreas vulneráveis na região, como, por exemplo, na contagem volumétrica de tráfego e pesquisas origem-destino.

As pesquisas abrangem diferentes tipologias de veículos – em escala municipal e/ou regional, por bacia hidrográfica – analisando a vulnerabilidade física das vias a fenômenos de alagamentos e inundações.

Conforme o Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, inundações bruscas (enxurradas) e graduais (enchentes) corresponderam a 50% das ocorrências de desastres naturais no País registradas nos últimos anos.

A pesquisa vem sendo desenvolvida em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e o Instituto de Pesquisas, Administração e Planejamento (Ipplan).