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PF desarticula organização que fraudava INSS em quatro estados e no DF

Operação Lapa da Pedra, em conjunto com Ministério da Previdência e MPF, impediu prejuízo de R$ 170 milhões aos cofres públicos


por Portal Brasil


publicado:
23/06/2015 12h30


última modificação:
23/06/2015 12h30

A Polícia Federal desarticulou, nesta terça-feira (23), uma organização criminosa suspeita de fraudar o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) no Distrito Federal e nos estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Alagoas. 

As investigações da Operação Lapa de Pedra identificaram fraudes em 400 benefícios, totalizando R$ 31 milhões. Com isso, segundo cálculos da Polícia Federal, se todos os fraudadores recebessem os benefícios indevidamente, até a expectativa de vida de cada um, o prejuízo poderia chegar a cerca de R$ 170 milhões.

Durante a Operação, foram presas temporariamente quatro pessoas e cumpridos 70 mandados de condução coercitiva e 78 de busca e apreensão nas cidades goianas de Formosa e Goiânia; Palmas, no Tocantins; Maceió, em Alagoas; Uberlândia e Buritis, em Minas Gerais; além do Distrito Federal. 

De acordo com a PF, várias pessoas também serão submetidas à nova perícia médico-previdenciária para identificar se a concessão de benefícios ocorreu de forma fraudulenta.

Segundo as investigações, o grupo, que contava com apoio de servidores públicos da Previdência Social, pode estar agindo há mais de dez anos. Eles fraudavam benefícios urbanos e rurais a partir da inclusão de dados falsos em sistemas previdenciários, possibilitando a concessão de benefícios a quem não tinha direito.

Intervenção administrativa

A partir da Operação Lapa da Pedra, a Agência da Previdência Social do município goiano de Formosa passará por intervenção administrativa para que seja feita a revisão de todos os trabalhos e concessões de benefícios com suspeita de fraude. Caso seja confirmada a fraude, os beneficiários flagrados terão os benefícios extintos, terão que devolver os valores recebidos indevidamente, além das sanções penais.

Fonte:
Portal Brasil, com informações da 
Policia Federal e Agência Brasil