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Procedimento de fertilização in vitro passa a exigir teste do zika

O objetivo é evitar contaminação pelo zika vírus em pacientes que se submetem às técnicas de Reprodução Humana Assistida


por Portal Brasil


publicado:
23/03/2016 17h39


última modificação:
29/03/2016 11h13

A partir de agora, quem se submeter a procedimentos de fertilização in vitro ou se disponibilizar a doar material biológico em bancos de células e tecidos terá de se submeter ao teste de detecção do zika vírus. A nova exigência foi estabelecida pela Diretoria Colegiada da Anvisa, em reunião nesta terça-feira (22). A nova regra vai ser publicada em forma de Resolução de Diretoria Colegiada.

O objetivo é evitar contaminação pelo zika vírus em pacientes que se submetem às técnicas de Reprodução Humana Assistida, em virtude da ocorrência da epidemia da doença no Brasil e da possibilidade de sua transmissão sexual.

Dessa forma, pessoas que se submeterem a um procedimento de fertilização in vitro poderão ter material coletado (óvulos e sêmen) somente após realizar exames de zika e o resultado for negativo. 

Doadores de óvulos congelados (gametas) cujos testes derem resultado positivo ou inconclusivo estão excluídos temporariamente da doação. Na situação de doação de óvulos frescos (oócito a fresco), deverá ser realizado o teste até cinco dias antes da doação.

“Considerando que o objetivo final da utilização de técnicas de reprodução humana é a gravidez e que a infecção pelo vírus zika está relacionada aos casos de microcefalia em bebês de mães infectadas, tornou-se urgente a elaboração de critérios para a doação de gametas e para a realização dos procedimentos para o uso em fertilização própria”, diz o diretor de Regulação Sanitária da Anvisa, Fernando Mendes, relator da proposta que determina os novos procedimentos.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Anvisa