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Reforma prevê mesma oportunidade para todos os brasileiros, diz Moreira Franco

Em debate promovido pelo jornal “O Estado de S.Paulo”, o ministro defendeu a eliminação de privilégios e a alteração das regras previdenciárias para gerar crescimento e confiança


publicado:
11/12/2017 11h20


última modificação:
11/12/2017 11h29

O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco, afirmou, nesta segunda-feira (11), que o atual sistema previdenciário agrava a desigualdade social do País, ao garantir privilégios a uma parcela do funcionalismo que acaba sendo sustentada pelo restante da população.

Durante discurso em evento promovido pelo jornal “O Estado de S.Paulo”, o ministro ressaltou que a proposta do Governo do Brasil que altera as regras de aposentadoria e pensão vai eliminar esses privilégios e levar igualdade de oportunidade a todos

Reprodução/Estadão

Para o ministro, além de tornar o sistema mais justo, a reforma previdenciária também vai garantir mais crescimento, confiança e investimentos no Brasil. Ele considera que o rombo da Previdência Social é o principal problema das contas públicas e, por isso, é indispensável aprovar a reforma da Previdência.

“A capacidade de investir vai ser muito mais robusta se tivermos a reforma da Previdência. Vamos ter benefícios imediatos, as contas públicas vão melhorar”, disse o ministro.

Por meio da adoção de uma idade mínima e regras de transição, a reforma da Previdência é considerada essencial para salvar as contas públicas de um colapso nos próximos anos. Sem ela, economistas e especialistas apontam um cenário de queda no crescimento econômico e da manutenção de privilégios de parcela do funcionalismo público.

Com a proposta do Governo do Brasil, trabalhadores do setor privado, servidores públicos e políticos seguirão as mesmas regras, respeitando um teto de R$ 5,5 mil para se aposentar, e sem a possibilidade de acumular benefícios. Para trabalhadores rurais, idosos e deficientes sem condições de sustento nada muda. 

Fonte: Governo do Brasil