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‘Todas as violações de direitos humanos são igualmente condenáveis’, diz Nilma Lino

Em discurso na ONU, ministra das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos ressaltou que violações não devem ser hierarquizadas


publicado:
29/02/2016 15h55


última modificação:
29/02/2016 17h26

A ministra das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Nilma Lino, defendeu a união de esforços para que as ações do Conselho de Direitos Humanos solucionem, de forma concreta e duradoura, todas as violações aos direitos humanos. O posicionamento da ministra foi apresentado durante a abertura da 31ª Sessão Ordinária do Conselho, em Genebra, nesta segunda-feira (29).

Segundo a ministra, é preciso resistir à tentação de hierarquizar as opressões.”As vítimas são as que mais sofrem as cruéis consequências da seletividade e da politização”, disse. “Todas as violações de direitos humanos são igualmente condenáveis”, disse.

Lino também destacou que o Brasil assumiu compromissos na esfera internacional e que a igualdade de direitos e oportunidades é um vetor da política externa brasileira. Segundo ela, a democracia não pode avançar sem a realização equitativa de direitos e sem o enfrentamento a toda forma de discriminação e intolerância.

Nesse contexto, a ministra citou a importância das ações voltadas para a promoção da igualdade de gênero, lembrando que o País é majoritariamente feminino e afrodescendente. “Promover a realização equitativa de oportunidades, inclusive por meio de ações afirmativas, não é apenas um imperativo de justiça, mas uma aposta em um futuro melhor”, disse.

A ministra falou, ainda, sobre a Década Internacional dos Afrodescendentes, as políticas voltadas para os segmentos mais vulneráveis, como as crianças e adolescentes, idosos e pessoas com deficiência, e dos esforços do Brasil na conquista dos Objetivos da Agenda 2030.

E aproveitou a ocasião para fazer um convite especial aos participantes: “O Brasil espera, de braços abertos, cidadãos de todo o mundo para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro”, complementando que o País está convencido de que “o esporte é um instrumento de promoção da paz, da inclusão social e da tolerância”.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Secretaria de Políticas para as Mulheres