A data é uma homenagem à vitória brasileira na Batalha Naval do Riachuelo, travada contra o Paraguai em 1865
por Portal Brasil
publicado:
11/06/2016 10h21
última modificação:
13/06/2016 15h40
Em 11 de junho de 1865, nas margens do Rio Riachuelo, um afluente do Rio Paraguai, o Brasil sairia vencedor de uma das mais importantes batalhas navais da história do País. O dia da Marinha do Brasil, comemorado neste sábado (11), é uma homenagem a esse fato histórico.
Conhecida como Batalha Naval do Riachuelo, a luta foi crucial para o desfecho da Guerra do Paraguai – sem acesso ao mar, o Paraguai buscava controlar a Bacia do Prata, uma saída para o Oceano Atlântico.
A Batalha do Riachuelo, cheia de atos de heroísmo, inspira até hoje a atuação dos 65 mil homens e mulheres que compõem a Marinha, tanto nos pontos mais extremos do País e nos mares brasileiros, quanto no exterior, lembra o comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira. “Isso tudo nos dá muito orgulho de sermos marinheiros e de sermos brasileiros”, afirma.
No Brasil, a Marinha garante a soberania nacional, defendendo o território e também garantindo a segurança da navegação – a maior bacia hidrográfica do planeta está no País, que tem 4,5 milhões de km² de área marítima e um litoral de 7,4 mil quilômetros de extensão.
“A Marinha do Brasil tem duas vertentes: uma de defesa do País, garantir a nossa soberania, os nossos interesses no mar, que ninguém vai nos atacar pelo mar, defender o território, nossas linhas de comunicação, exportação e importação”, explica o Almirante.
Além do trabalho de defesa, a força é muito presente na vida das populações ribeirinhas, que ficam em locais de difícil acesso. “E tem uma vertente de contribuir para o desenvolvimento, que é aquilo que nós fazemos na Amazônia, com nossos navios apoiando as populações ribeirinhas, navios-hospitais”, complementa.
As missões internacionais da Marinha no Haiti e no Líbano são operações de promoção e manutenção da paz, como ações humanitárias, ajudando as nações a estabelecer um estado de segurança e autoridade. Na Antártica, a força conta com uma base, a Estação Antártica Comandante Ferraz, e realiza o Programa Antártico Brasileiro (Proantar), que monitora, coordena e dá suporte a pesquisas e expedições científicas.
Fonte: Portal Brasil, com informações da Marinha.