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Estudante brasileiro apresenta pesquisa em conferência internacional

Trabalho de Adriano Aguiar, ex-bolsista do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), mostra a relação entre mudanças climáticas da Terra e a evolução humana


por Portal Brasil


publicado:
18/11/2015 09h40


última modificação:
18/11/2015 16h36

A partir de seu intercâmbio de graduação-sanduíche na California State University, onde passou 11 meses, Adriano Aguiar se dedicou ao estudo de fósseis e mudanças climáticas. O trabalho ganhou destaque e o ex-bolsista do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) foi convidado para apresentar um trabalho numa conferência internacional em Baltimore, nos Estados Unidos.

A pesquisa é na área de geologia e é um estudo de fósseis encontrados no leste da África em busca de compreender um pouco a relação entre as mudanças climáticas da Terra e a evolução humana. “Quando estudamos geografia nas escolas, nós aprendemos de maneira simples como as rochas foram formadas e o que elas significam pra nossa história. Elas guardam tesouros valiosos como os fósseis, deixados pelos nossos ancestrais. Isso, nessa pesquisa, me ajudou a entender como podem ser importantes para descobrirmos como essas espécies viviam milhões de anos atrás, como evoluímos e como lidamos com as mudanças climáticas”, explica.

O ex-bolsista destaca a importância da experiência no exterior para sua trajetória acadêmica. “O CsF, sem dúvida, me ajudou a escolher o caminho que eu quero percorrer ao longo da minha carreira e me ajudou a descobrir de que formas eu posso fazer isso, o programa foi o grande responsável por me ajudar a dar o primeiro passo, a começar a construir o meu futuro.”

Em seu relato, Adriano, que no Brasil estuda na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), disse que o CsF atendeu às expectativas do intercâmbio acadêmico. “O que posso dizer é que nos meses que morei fora, o programa correspondeu exatamente todas as expectativas que criei da mesma maneira e intensidade que esperava, e eu não poderia ser mais grato”, conta.

Para o aluno, os conhecimentos adquiridos no exterior podem ser revertidos para o benefício de sua instituição no Brasil e para a sociedade brasileira. “O retorno que nós, jovens bolsistas, podemos dar, é simplesmente passar essa mensagem adiante, despertar essa vontade de criar algo que beneficie toda a sociedade, de empreender, e de que é perfeitamente possível fazer isso mesmo que não se tenha muitos recursos, pois todos somos capazes”, concluiu.

Ciência sem Fronteiras 

Lançado em dezembro de 2011, o Ciência sem Fronteiras busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio de suas respectivas instituições de fomento – Capes e CNPq. Ao todo, 101.446 bolsas foram concedidas em quatro anos, conforme meta inicial do programa.

Fonte: Capes