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Secretarias estaduais têm até o dia 25 para aderir programa de escola em tempo integral

Cada secretaria deve apresentar ao Ministério da Educação sua proposta pedagógica


por Portal Brasil


publicado:
18/11/2016 14h57


última modificação:
20/11/2016 13h04

Termina no próximo dia 25 de novembro o prazo para as secretarias estaduais de educação aderirem ao Programa de fomento à implementação de escolas em tempo integral no ensino médio.

Até lá, os secretários devem enviar ao Ministério da Educação o plano de gestão escolar, o planejamento pedagógico, a proposta de plano de diagnóstico e nivelamento e o plano de participação da comunidade nas escolas.

Inscrição

Cada secretaria deve submeter a inscrição e apresentar ao MEC a proposta pedagógica com o estudo e o mapeamento das escolas a serem contempladas. A migração das turmas para a nova proposta de escola integral pode ocorrer de uma única vez ou de maneira gradual.

Recursos

Até 2018, 500 mil novos estudantes do ensino médio serão beneficiados pelo regime de tempo integral. A política Do Ministério da Educação contará com investimentos de R$ 1,5 bilhão, ao longo desses dois anos. 

“Uma escola em tempo integral, até por sua carga horária diferenciada, tem custo de operação superior a uma escola regular. Dessa maneira, para induzir esse tipo de escola e entendendo o momento fiscal dos estados, decidimos subsidiar a operação de um volume de escolas, por estado”, explicou o titular da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Rossieli Soares da Silva. 

Segundo o secretário, a intenção do MEC é estabelecer uma forma atrativa de fazer escola. Caberá às unidades federativas arcar, desde o início, com toda a operação e seus custos.

“Pela experiência de outros estados, três a quatro anos é o tempo que uma escola integral leva para atingir a plenitude de resultados acadêmicos. E também é um tempo razoável para que os estados consigam se planejar para absorver esses custos sem maiores sobressaltos”, diz Rossieli.

A admissão dos alunos deve ocorrer por proximidade da escola pública de origem ou local de moradia. Já as escolas e regiões de vulnerabilidade social ou com baixos índices sociodemográficos devem ter prioridade no momento da seleção.

 

Fonte: Portal Brasil, com informações do MEC